
Nota: 5/5 🌟
Editora: HarperCollins
"Tem razão, não se pode voltar ao passado, precisamos aceitar o presente. Infelizmente, nestes casos temos também que aceitar as consequências pelos atos cometidos." - P. 51
Morte no Nilo foi publicado em 1937, e conta a história de Linnet Ridgeway uma jovem rica, bonita e inteligente que consegue tudo o que quer. Jacqueline, sua melhor amiga, ao contrário dela, não tem nada na vida, a não ser o noivo pelo qual ela é completamente apaixonada. Simon, havia perdido o emprego, e para que ele e Jackie pudessem se casar, ela resolve pedir um favor à Linnet, para que ela arrumasse um emprego na nova casa dela.
Ao conhecer o noivo de sua amiga, Linnet se encanta, resolve conquistá-lo e com isso acaba se casando ele. Jackie não aceita muito bem que sua melhor amiga tenha lhe roubado o noivo, então, passa a persegui-los onde quer que fossem, inclusive na lua de mel.
A viagem que Linnet e Simon fazem para a lua de mel, é em um cruzeiro pelo rio Nilo, o que ela não imaginava era que ao entrar no navio, Jackie também estaria lá e não seria sua viagem dos sonhos, mas sim sua última viagem, pois acaba morta com um tiro na cabeça.
Um crime aconteceu, e quem por acaso estava no mesmo navio? Hercule Poirot, que estava num passeio de férias, acaba incumbido de desvendar o caso. Como nada é tão simples, e aparentemente apenas Jackie teria motivos para desejar a morte de Linnet, Poirot descobre que vários outros passageiros também tem ligação com a jovem assassinada.
"Será mesmo? Não devemos julgar as coisas pelas aparências." - P. 73
Esse livro fez parte de uma leitura coletiva que participei com o instagram @babi_books, e posso dizer que simplesmente amei, e já entrou para os favoritos. O enredo é envolvente e a trama muito bem construída, acabei até terminando um pouquinho antes do pessoal rs. Quando comecei a ler, me lembrou bastante o Assassinato no Expresso do Oriente, em que Poirot está de férias, acontece um assassinato, e vários dos passageiros se tornam suspeitos, mas tenho que concordar que só parece até certo ponto, pois o final é realmente surpreendente. Até cheguei a desvendar alguns fatos me sentindo o próprio Poirot, porém Agatha surgiu para me surpreender e não deixar eu acertar kk.
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