
Nota: 5/5 + ❤️ Editora: Zahar
Ano: 2011
Páginas: 792
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"Um por todos, e todos por um." - P. 130

Publicado pela primeira vez em 1844 em formato de folhetim, Os Três Mosqueteiros é uma das obras mais famosas do autor francês Alexandre Dumas.
"De todas as paixões, o amor é a mais egoísta." - P. 144
A história se passa no século XVII, no reinado de Luís XIII. Tudo parte do momento em que um jovem gascão chamado D'Artagnan, que sonha em se tornar mosqueteiro do rei como seu pai, recebe uma carta de recomendação para entregar ao Sr. de Tréville - chefe dos mosqueteiros, porém no meio de sua jornada rumo à Paris, ele acaba perdendo a carta, mas nada lhe impede de prosseguir com seu sonho, além de jurar vingança para aquele que roubou-lhe a carta.
Como D'Artagnan não consegue ficar longe de confusões, ele esbarra de forma nada amistosa, nos famosos mosqueteiros: Athos - o mais velho e misterioso; Porthos - o vaidoso e de raciocínio lento; e Aramis - o sábio e religioso, que o convocam para um duelo. Típico de D'Artagnan, ele aceita e marca um horário para duelar com cada um deles, mas com a ajuda do destino, o duelo é interrompido pelos guardas do cardeal, o que faz os quatro se unirem contra o inimigo, sendo assim o início de uma amizade.
Em meio as intrigas políticas e religiosas, paixões e vinganças, acompanhamos a jornada desses quatro amigos.
"Toda falsidade é uma máscara, e por mais bem-feita tal máscara, sempre conseguimos, com um pouco de atenção, diferenciá-la do semblante verdadeiro." - P. 307
Uma das coisas que eu não esperava desse livro era que fosse ser engraçado, ri em diversas passagens. Referente às personagens femininas, dentre as principais, temos Milady - a mais misteriosa, inteligente e vingativa e Ana da Áustria - a rainha da França. Um ponto que me incomodou, foi a forma como o autor se referiu a um personagem negro (o único que apareceu no livro), achei que transmitiu uma sensação rude e preconceituosa, principalmente pelo fato do próprio autor ser negro.
[...] Porthos desviou a cabeça e fixou resolutamente o olhar da dama do coxim vermelho, que se levantara e viera em sua direção, seguida por seu negrinho e sua aia." - P. 388
O que mais gostei foi Dumas ter escrito uma aventura fictícia, mas com contexto histórico, fatos e vários personagens reais, isso fez com que eu pesquisasse mais sobre a história da França, o reinado de Luís XIII, o Cardeal Richelieu e até o Duque de Buckingham, e também o fato dos mosqueteiros não serem perfeitos heróis, trazendo defeitos humanos como serem briguentos, mulherengos e muitas vezes egoístas.
E como foi uma leitura coletiva, organizada pela @leiturasdajen, aprendi muito com o grupo.
Se você gosta de livros de aventuras e duelos, provavelmente vai amar Os Três Mosqueteiros.

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