
Nota: 4/5 Editora: Harpercollins
Páginas: 249
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Onde encontrar: Submarino
"- Como diz meu amigo - murmurou, voltando-se para Ellen -, a explicação de certas coisas às vezes é muito simples." - P. 71

Publicado em 1937, "Poirot perde uma cliente" conta com nosso querido detetive Hercule Poirot e o seu fiel amigo capitão Hastings. A história gira em torno da idosa, Emily Arundell, que acaba sofrendo um acidente na escada de sua casa, onde supostamente tropeça na bola de Bob (seu cachorro). Aparentemente um acidente sem grandes preocupações já que a Sra. Arundell não teve ferimentos graves, mas que poderia ter acarretado na sua morte.
Ela tem uma sensação estranha relacionada ao acidente, como se não fosse exatamente isso que aconteceu, pois não se lembra de ter tropeçado na bola, com isso ela decide escrever uma carta à Poirot relatando o acontecido, até porque a casa estava cercada de pessoas que desejavam seu dinheiro, nisso ela acaba modificando o testamento por acreditar que tivessem tentado matá-la. Só que Poirot recebe a carta apenas meses depois, decide ir atrás da cliente e investigar, ao chegar no local descobre que a Sra. Arundell havia falecido há pouco tempo e todos alegam que ela morrera de causas naturais. Mas claro, não é o que Poirot acredita.
"Queria apenas demonstrar que nossas reações pessoais merecem pouca confiança. Temos de nos guiar por fatos, e não por sentimentos." - P. 152
O livro me prendeu bastante desde o início, Poirot vai atrás de pistas e entrevista diversas pessoas, então vamos acompanhando o desenrolar do caso que tudo levava a crer ser uma morte natural, mas que poderia muito bem não ser. O que também é interessante é Poirot ter recebido uma carta depois de meses, a "cliente" ter falecido antes do detetive sequer ter lhe respondido ou prestado qualquer serviço, mas mesmo assim ele passa a trabalhar para a Sra. Arundell, a morta. Como sempre, Agatha surpreende no final, não imaginei em momento algum o desfecho que teve.
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